Estresse



O estresse constante pode aumentar o colesterol, prejudicar o sistema imunológico e provocar dor de estômago.Como podemos evitar tudo isso? Infelizmente, não é tão simples assim...
O noticiário da televisão faz uma cobertura com duração de uma hora sobre desastres naturais e causados pelo homem, violência, guerras, etc. Assistir a apenas dez minutos deles pode fazer o nível de estresse subir!
Resumindo: você tem uma apresentação grande em uma hora e mal teve chance de se preparar para isso. E-mails urgentes vivem aparecendo na tela do seu computador, cada um enviando um monte de ansiedade no seu peito. Os minutos vão passando e você continua na sua busca incessante por slides e apostilas. Enquanto isso, o coração acelera e a cabeça lateja.

A vida moderna está cheia de pressões, medos e frustração. Em outras palavras, é estressante! Correr contra os prazos, ficar sentado no trânsito, discutir com o marido, esposa ou filhos – tudo isso faz seu corpo reagir como se você estivesse enfrentando uma ameaça física. Essa reação deu ao ser humano a energia de combater os agressores ou fugir dos predadores - ela ajudou a espécie a sobreviver. Hoje em dia, em vez de protegê-lo, ela pode torná-lo mais vulnerável aos problemas de saúde relacionados às ameaças da vida, se ativada constantemente. Mas, felizmente, é possível desenvolver habilidades para evitar algumas situações estressantes e limitar os efeitos de outras. O resultado inclui menos fadiga, mais paz de espírito e – talvez – uma vida mais longa e mais saudável.
A RESPOSTA DO ESTRESSE
Geralmente conhecido como uma reação de "brigar ou brigar", a resposta do estresse ocorre automaticamente quando você se sente ameaçado. Sua glândula pituitária, localizada na base do cérebro, responde a uma ameaça percebida, liberando gradativamente o hormônio adrenocorticotrópico, que dá sinais a outras glândulas para produzir hormônios extras. Quando isso ocorre é como se um sistema de alarme estivesse desligando seu cérebro. Este alarme "fala" às glândulas adrenais, situadas acima dos rins, para liberar uma enxurrada de hormônios do estresse na corrente sangüínea. Estes hormônios – incluindo o cortisol e a adrenalina – focam na concentração e na velocidade do tempo de reação e aumentam a força e a agilidade.

COMO O ESTRESSE AFETA O ORGANISMO?
Depois de brigar, evitar ou até fugir da situação de estresse, os níveis de cortisol e adrenalina na corrente sangüínea declinam. Com isso, a freqüência cardíaca e a pressão sangüínea voltam ao normal e a digestão e o metabolismo voltam ao compasso regular. Mas se as situações estressantes aparecem uma atrás da outra, o corpo não tem chance de se recuperar, e essa ativação em longo prazo do sistema de resposta ao estresse pode romper quase todos os processos do corpo, aumentando o risco de obesidade, dores, mal-estar, insônia, incômodos digestivos, doenças cardíacas e depressão.
Também é comum sentir dores no estômago ou ter diarréia quando se está estressado. Isso ocorre porque os hormônios do estresse reduzem a liberação de ácido gástrico e o esvaziamento do estômago. Os mesmos hormônios também estimulam o cólon, que acelera a passagem do seu conteúdo.
O estresse crônico também pode levar os níveis continuamente altos de cortisol. Esse hormônio pode aumentar o apetite e causar ganho de peso. Ele também tende a enfraquecer o sistema imunológico, deixando você mais suscetível a resfriados, doenças e infecções. Geralmente, o sistema imunológico responde à infecção ao liberar várias substâncias que causam inflamação. Como resposta, as glândulas adrenais produzem cortisol, que desliga as respostas imunológicas e inflamatórias assim que acabar a infecção. Porém, o estresse prolongado mantém os níveis de cortisol continuamente elevados, fazendo com que o sistema imunológico se deprima. Em alguns casos, o estresse pode ter um efeito contrário, deixando o sistema imunológico superativo. O resultado é um aumento de risco de doenças auto-imunes, em que o sistema imunológico ataca as células do próprio corpo. O estresse pode piorar os sintomas das doenças auto-imunes. Por exemplo, ele é um dos ativadores dos ataques esporádicos de sintomas de Lúpus...
Agora se a sua resposta de "brigar ou brigar" nunca acaba os hormônios do estresse produzem sensações persistentes de ansiedade, impotência e destruição iminente. A supersensibilidade ao estresse tem sido relacionada à depressão grave, possivelmente porque pessoas depressivas têm um tempo mais difícil de se adaptar aos efeitos negativos do cortisol. Os derivados do cortisol atuam como sedativos, o que contribui para aumentar a sensação de depressão. Quantidades excessivas de cortisol podem causar distúrbios de sono e perda de energia sexual e apetite.
Os altos níveis de cortisol podem também aumentar a freqüência cardíaca e a pressão sangüínea, assim como os níveis de lipídios no sangue (colesterol e triglicérides). Esses são fatores de risco para ataques cardíacos e derrames! Os níveis de cortisol também parecem ter um papel no acúmulo de gordura abdominal, que deixa as pessoas com formato de "maçã", que são aquelas que apresentam um risco mais elevado de desenvolver doenças cardíacas ou diabetes. O estresse ainda piora muitas condições da pele, causando problemas como psoríase, eczema, herpes, urticária e acne, e pode desencadear ataques de asma.

REAÇÕES INDIVIDUAIS AO ESTRESSE
Sua reação a um estressor específico é diferente à de qualquer outra pessoa. Algumas pessoas são naturalmente relaxadas em relação à quase tudo, enquanto outras têm uma reação forte ao mais leve sinal de estresse – e a maioria se encaixa em algum lugar entre estes dois extremos. As variações genéticas podem explicar parcialmente as diferenças.
Os genes que controlam a resposta ao estresse mantêm a maioria das pessoas em equilíbrio, colocando o corpo apenas ocasionalmente para "brigar ou brigar". As respostas super-ativas ou sub-ativas ao estresse podem se originar de diferenças sutis nesses genes. As experiências de vida também podem aumentar sua sensibilidade ao estresse. As reações fortes ao estresse podem estar relacionadas a fatores ambientais remotos. Pessoas que foram expostas a situações de estresse extremo quando eram crianças tendem a ser mais vulneráveis ao estresse quando adultos.

1 comentários:

Anonymous disse...

Por favor, quem escreveu essa matéria?

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